Pensa(frag)mentos
Olhando ao redor, a partir do próprio corpo, não me dou conta da imensidão do cosmos acima. Isso, só quando raramente aprecio a lua cheia, como a de ontem. Assim, também, olhando pra dentro, minha miopia, as vezes, só enxerga os pormenores dos menosprezos do meu dia-a-dia. A amplitude da visão do universo de fora e do de dentro se faz sempre quando eu silêncio, ou, pacifico o coração, ou, acalmo o pensamento. E tudo volta a ser um contínuo fluxo e a sensação, ao tempero zen budista, de que nada nunca aconteceu. Que o caos, momentos imediatos anteriores, era uma teimosa ilusão colorida.
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