はじめて、けんしゅうかいにさんかしてどうでしたか? REPORT

De: Fabio José Cardias Gomes, professor na Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, coordena o projeto LIBER-ARTE
Para: Ilustríssimos Senhoras e Senhores do: Centro de Difusão da Língua Japonesa do Norte do Brasil - 北伯日本語普及センター

はじめて、けんしゅうかいにさんかしてどうでしたか?

            Em primeiro lugar, eu gostaria de me desculpar em optar por escrever em língua nativa, visto que minha habilidade de escritura em língua japonesa é baixa para realizar um bom material corretamente escrito até o prazo final estabelecido para entrega do mesmo. Por segundo, agradeço de imediato o honrado convite para publicar minhas rápidas impressões sobre a minha participação no Kenshukai de 2014.
            Já quero, em terceiro lugar, agradecer muito o convite em participar como ouvinte do Kenshukai, e a ajuda de custo com passagens de ônibus ida e volta entre Imperatriz-Maranhão e Belém do Pará, mais três deliciosos almoços e lanches japoneses. Um reforço a mais na motivação em querer participar desde o convite inicial.
            Cheguei a Belém de ônibus interestadual pela BR-010, a Belém-Brasília, por volta das dezoito horas da noite do dia oito de janeiro de dois mil e quatorze. O evento se realizaria entre os dias nove e onze de janeiro, portanto, por dois dias e meio.  Foram nove horas de viagem, mais ou menos. Cheguei ao Crocodilo Safari Ecologia Albergue da Juventude, na Avenida José Malcher, onde fiquei por quatro noites de hospedagem.
            Após um café da manhã simples, às sete horas eu já andava do albergue até a sede da Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira. Ao chegar mais cedo que o esperado, eu andei em volta do perímetro e tomei outro café. Oito horas eu já estava na sala do Centro de Difusão da Língua Japonesa do Norte do Brasil, o 北伯日本語普及センター, bem recebido pelas professoras Tango e Kawakami, sempre!
            As atividades do dia nove e dez de janeiro foram realizadas de oito horas e trinta minutos da manhã até quatro horas da tarde. Fomos todos separados em grupos, eu fiquei no grupo nove, sob a orientação de uma professora experiente Senior, e mais quatro talentosos professores jovens, de Belém e região. Foram aulas expositivas, apresentação de pesquisa no Japão e trabalhos em grupo. No dia onze de janeiro tivemos curso apenas pelo período da manhã, das nove da manhã até uma da tarde, mais exatamente.
            Minha participação foi tímida, de observador, mas fiquei atento às questões de material didático e suas ambivalências, tanto do Minna no Nihongo como do Marugoto, patrocinado pela Fundação Japão de São Paulo, espaço que frequento desde 2005. As atividades em grupo e participação à frente me deixaram sem jeito, mas esse sentimento de coletivo das matrizes nipônicas sempre tem a nos ensinar, especialmente se aproveitarmos a diáspora da cultura que é significativa em algumas capitais e interiores do Brasil. Bem como a organização obsessiva e perfeccionista no que ambas oferecem de melhor, dosada etiqueta e veneração pelo que se faz, cultuar cultura e educação.
            No nosso grupo de estudos japoneses, em Imperatriz, ainda engatinhamos nos estudos, mas a partir do Kenshukai-2014 eu percebi com maior amplitude as possibilidades e escolhas pedagógicas. A participação de pessoas de outros estados, como Piauí, por exemplo, e de professores não descendentes, mas fluentes em nihongo, também ilustraram a diversidade e hibridismo das perspectivas no ensino de língua japonesa, para descendentes e não descendentes.
            Foram momentos de aprendizado de atitudes, tomada de decisões, planejamentos, currículo, didática, recursos, tesouraria e tecnologia de ensino-aprendizagem da língua japonesa, com pessoas muito experientes. Para mim, coordenador do projeto de extensão universitária LIBER-ARTE, da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, no qual temos o eixo de estudos japoneses (língua, cultura, literatura, cinema, manga, saúde, educação, dentre outros), sentimos como importante a aproximação, filiação e parceria com o grupo que nos acolheu.
É com esta motivação que voltei e no ano letivo de dois mil e quatorze retomaremos nossos estudos japoneses com uma carga de atenção, organização e carinho que recebi dos profissionais e boas pessoas dedicadas ao ensino da língua japonesa na Pan-Amazônia. Esperamos outras possibilidades de intercâmbio.
            Muitíssimo obrigado, doumo arigatou gozaimasita!
           
Hana ha saku!


Fabio José Cardias Gomes, 21-Fevereiro-2014, Imperatriz, Maranhão.

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